EX.I.T.E. Camp

O EX.I.T.E. Camp 2016 (Explorar o Interesse pelas Tecnologias e pelas Engenharias) realizou-se na Universidade do Algarve, de 4 a 8 de julho. “Somos o Futuro!” foi o mote desta 12ª edição em Portugal, que se realizou no Instituto Superior de Engenharia, no Campus da penha, numa parceria entre a IBM Portugal, a UAlg e a Câmara Municipal de Faro, com o propósito de tornar a sociedade mais equitativa, sensibilizando entidades publicas e privadas e a comunidade em geral para esta temática.

A iniciativa recebeu 33 jovens participantes com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos, de vários agrupamentos de escolas de Faro e, uma vez mais, cumpriu o objetivo de formação complementar, no campo das Ciências e Tecnologias. O EX.I.T.E. é desenvolvido pela IBM desde 1999 em todo o mundo, e desde 2005 em Portugal, com o propósito de motivar jovens raparigas para as áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM), através de várias atividades que procuram potenciar o trabalho em equipa e as relações pessoais, assim como o desenvolvimento de novas capacidades em gestão de projeto, programação e comunicação. “Para a IBM é com espírito de missão que procuramos contribuir para que  um maior número de raparigas, em idades de opção académica e vocacional, desenvolva o interesse por áreas científicas e tecnológicas”, sustentou António Raposo de Lima, Presidente da IBM Portugal. “O EX.I.T.E. Camp é uma demonstração da nossa aposta em Portugal, do investimento que continuamos a fazer na Ciência e na Tecnologia e, neste caso, endereçando a disparidade de género nestas áreas, através da aposta nas mulheres portuguesas. Mas também, na promoção do empreendedorismo tão importante para a economia do nosso país”. “A cerimónia de encerramento contou com a presença da embaixatriz dos Estados Unidos em Portugal, Kim Sawyer, sempre muito ativa na promoção e apoio a mulheres empreendedoras em Portugal. “Não há qualquer diferença entre meninas e meninos em relação às suas capacidades em CTEM, mas ainda há uma diferença significativa na exposição que as raparigas têm às áreas das ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Os estereótipos de género muitas vezes impedem as meninas de partilhar as mesmas experiências que os meninos, impedindo-as de atingir o seu pleno potencial nas disciplinas de CTEM e outras que são tradicionalmente consideradas mais de "rapazes". O EX.I.T.E. Camp da IBM é um ótimo programa para alterar esta realidade de forma a ajudar as jovens mulheres a construirem a sua auto-confiança, e incentivando-as a participar ainda mais nestas áreas. Eu não ficaria admirada se pelo menos uma das líderes da próxima geração, no campo das CTEM, tivesse sido uma das participantes do EX.I.T.E. Camp!”, defendeu Kim Sawyer. Os cinco dias de programa concretizaram-se numa agenda preenchida de atividades, projetos e passatempos lúdicos. De entre os vários momentos ao longo da semana destaca-se, por exemplo, a atividade do “Lego Robotics”, que consistiu na construção e programação de um robô em lego, estimulando o raciocínio e a destreza na montagem de componentes de robótica;  “O Palácio do Meu Cão”, que tinha por objetivo construir uma casa de papel, ajudando as raparigas na compreensão dos princípios de gestão; e ainda as visitas ao Centro do Ramalhete, uma infraestrutura com tanques e aquários para organismos marinhos do Centro de Ciências do Mar da UAlg, e ao eLab, um hackerspace gerido por estudantes de Engenharia Elétrica e Eletrónica e antigos alunos da universidade. Sobre o EX.I.T.E.

A IBM Corporation organiza o programa EX.I.T.E. desde 1999, nos Estados Unidos, Canadá, América Latina, Europa, África e Ásia. O EX.I.T.E. resulta de um esforço da Companhia para promover a inclusão social, dada a interação entre jovens de origens, hábitos e vivências distintas, e prevenir a infoexclusão - através do contacto com as novas tecnologias -, e tem como objetivo, a médio prazo, contribuir para um cenário mais equilibrado entre o número de homens e de mulheres que escolhem cursos ligados às engenharias e às tecnologias, independentemente do seu contexto social ou económico. De acordo com estudos internos, 85% das raparigas de todo o mundo que participaram nesta iniciativa manifestaram interesse em optar por cursos de cariz mais técnico no momento de ingressar na universidade. Em Portugal, estes números têm refletido os mesmos resultados.